Trabalhos sobre formação de treinadores iniciam atividades do 4° CIJD nesta quinta

07/11/2013 10:40

Entre as quatro pesquisas apresentadas estavam a do aluno de pós-graduação da UFSC Michel Milisted (esq) e do professor da UFG Heitor Rodrigues (dir).

O segundo dia do Congresso Internacional de Jogos Desportivos (CIJD) começou com a apresentação de quatro trabalhos sobre a formação de treinadores em diversas modalidades, como basquete, futsal e handebol, na Sala Laranjeira do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O primeiro trabalho exposto foi o a monografia “A aprendizagem profissional de treinadores de futsal” apresentada pelo professor formado em educação física pela UDESC, Vinícius Zeilmann Brasil. Vinícius entrevistou cinco treinadores de futsal de Florianópolis para perceber se a formação teórica influencia na prática.

A apresentação seguinte foi um ponto da tese de doutorado “A constituição identitária de um treinador de basquetebol” do professor de educação física na Universidade Federal de Goiás, Heitor de Andrade Rodrigues. Nesta pesquisa, Heitor acompanhou o trabalho de um treinador de basquete, com 30 anos de carreira, e verificou até que ponto a experiência adquirida pelos treinadores é valorizada.

A terceira apresentação também analisou treinadores paulistas, só que de handebol. Foi a pesquisa“Apontamentos de treinadores brasileiros de handebol sobre seus processos de formação” do professor de educação física da rede estadual de ensino de São Paulo, Igor Malinosqui Rinaldi, formado pela UNESP de Bauru. Igor ouviu de cinco treinadores finalistas dos Jogos Abertos do Interior de SP que a atualização frequente e a formação em educação física são essenciais na profissão.

O último trabalho exposto foi o do aluno de pós-graduação da UFSC, Michel Milisted. Intitulada “Análise da organização dos cursos de formação de treinadores na Espanha”, a pesquisa fez um comparativo da formação de treinadores na Espanha, em Portugal e no Brasil. O questionamento levantado foi o confronto entre o que é mais importante para os treinadores:academia ou conhecimento experiencial?

Por Mateus Boaventura